RESUMO EXPANDIDO - IDADISMO NO AMBIENTE ESCOLAR NA VISÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS

Autores

  • Ana Silvia Alves Gomes Secretaria Estadual de Educação (SEDUC)
  • Jones Nogueira Barros Secretaria Estadual de Educação (SEDUC)

Palavras-chave:

Idadismo, Preconceito, Terceira Idade

Resumo

Um levantamento feito em 2016 pelo IBGE (2018), mostrou um crescimento de 4,8 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos em relação ao ano de 2012, quando essa população era de 25,4 milhões de brasileiros. Ou seja, a oito anos atrás, 30,2 milhões de pessoas, ou seja, 12% da população possuía 60 anos ou mais. Em 2022, o censo, também realizado pelo IBGE (IBGE, 2023), mostrou que tal contingente já havia aumentado para 15,6% da população, saltando para 32,1 milhões de pessoas. Um salto significativo que corrobora a tendência de aumento da população de pessoas idosas no Brasil. Tal crescimento evidencia a necessidade do aperfeiçoamento de instituições e políticas públicas ampliem serviços de saúde, ajustem o sistema previdenciário e que promovam ações que estimulem um diálogo intergeracional mais profícuo, combatendo preconceitos velados ou explícitos que circulam socialmente (Faleiros, 2023). Pesquisadores como Nelson (2015) têm investigado as implicações do preconceito baseado na idade, especialmente focando nos impactos sobre as pessoas mais velhas. Com o intuito de analisar a eventual ocorrência do chamado idadismo no ambiente escolar, este estudo coletou e analisou respostas de um questionário online de pessoas com mais de 60 anos, servidores de escolas jurisdicionadas pela DRE/SEDUC/Belém. OBJETIVO: Sondar a opinião de um grupo de pessoas com mais de 60 anos de idade sobre eventuais episódios de idadismo no ambiente escolar; Captar eventuais ideias em torno do tema, que possa ser usada para criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo.

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Publicado

2024-12-30

Edição

Seção

2024 - Eixo Temático 8: Inclusão, Sociodiversidade e Longevidade