ARTIGO - VULNERABILIDADE INICIAL NA ECONOMIA CRIATIVA: UM ESTUDO DO ARTESANATO NA ROTA GRÃO MOGOL DO CIRCUITO DO LAGO DO IRAPÉ

Autores

  • Pablo Peron de Paula Universidade Estadual de Montes Claros
  • Cledinaldo Aparecido Dias Universidade Estadual de Montes Claros
  • Patrícia Morais Lima Universidade Estadual de Montes Claros
  • Glenda Nunes Gomes Universidade Estadual de Montes Claros
  • Felipe Fróes Couto Universidade Estadual de Montes Claros

Resumo

O Circuito do Lago do Irapé abriga diversidade cultural que alicerça os
empreendimentos criativos locais, em especial, o artesanato. Com o objetivo de
identificar os fatores que contribuem e impactam na vulnerabilidade inicial
desses empreendimentos, foi realizada esta pesquisa exploratório-descritiva,
utilizando-se de abordagem qualitativa. Foram realizadas 10 entrevistas e
utilizada a técnica de análise de conteúdo. Consoante à literatura, os resultados
apontam que os fatores internos mais influentes na vulnerabilidade inicial
relacionam a ausência de rotinas organizacionais, necessidade de estabelecer
novos papéis, necessidade de aprendizagem organizacional e baixa capacidade
de gerenciamento do tempo. Os fatores externos associam às dificuldades de
acessar recursos críticos, motivado pela escassez de matéria prima; dificuldades
de estabelecer vínculos e legitimidade, com a própria comunidade; e, o baixo
conhecimento de normas e leis orientadas para a organização e financiamento.
As conclusões enfatizam que essas vulnerabilidades são condicionadas pela
singularidade e especificidades dos produtos confeccionados.

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Publicado

2024-12-30

Edição

Seção

2024 - Eixo Temático 5: Negócios Criativos, Empreendedorismo e Tendências do Mundo do Trabalho