EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA POLÍTICA PÚBLICA DE COMBATE AO ENDIVIDAMENTO DOS SERVIDORES DA SEPLAD NO ESTADO DO PARÁ
Palavras-chave:
Envelhecimento, Educação Financeira, Crédito Consignado, Princípio da Dignidade Humana, Software WEKAResumo
O objetivo deste trabalho consiste em evidenciar a necessidade da formulação e implementação de uma política pública voltada para a educação financeira e planejamento financeiro, observando o problema do endividamento do servidor da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração do Pará (SEPLAD), e as consequências deste processo de endividamento, no momento da aposentadoria. A facilidade do crédito, somada à inflação e ao grande índice de desemprego, torna-se um trinômio pernicioso para o servidor idoso, muitas vezes a única fonte de renda de sua família. Assim, a aposentadoria se torna inviável, e o servidor continua trabalhando para não perder os benefícios pertinentes ao serviço ativo, haja vista que, com a perda de alguns benefícios, o orçamento familiar extrapola a nova renda advinda da aposentadoria. No referencial teórico, abordamos sobre o princípio da dignidade humana e a educação financeira para propor a formulação de uma política pública de modo a combater o endividamento. A metodologia utilizada é quantitativa, observando os dados fornecidos pela SEPLAD, no período anual de abril (2019) a abril (2023). A análise dos dados foi feita sob o suporte dos softwares SQL e WEKA, simulando a remuneração de um servidor fictício, utilizando 40% (quarenta por cento) da margem consignável, que estaria entrando na inatividade. O estudo demonstra a urgência de uma política pública que seja voltada para o servidor, atinente ao planejamento e educação financeira.
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