RESILIÊNCIA DOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS CLÁSSICOS NA ECONOMIA DIGITAL: UM ESPELHO DA INOVAÇÃO E DA DESIGUALDADE LABORAL
Palavras-chave:
Teoria Clássica de Administração, Precarização do Trabalho, Share Economy, Gig Economy, Modelos de Negócio DisruptivosResumo
A transição da economia industrial para a economia do conhecimento e subsequente emergência de modelos de trabalho fragmentados, como a gig economy e a share economy, suscitam questões sobre a persistência e relevância das teorias clássicas de administração. Enquanto o campo da administração foi historicamente modelado por teóricos como Taylor, Ford, e Fayol, cujos princípios foram estabelecidos em um contexto de produção industrial, a aplicabilidade desses conceitos em ecossistemas de trabalho contemporâneos é questionável. Este artigo, por meio de uma revisão sistemática, explora como os fundamentos da administração clássica influenciam, modelam, e são remodelados pelas dinâmicas da gig economy e da share economy. Especificamente, examinamos os nexos entre técnicas de gerenciamento tradicionais e novos modos de relação empregador-empregado, mediados por plataformas digitais e modelos de negócios disruptivos. Concluímos com implicações estratégicas para stakeholders, delineando como as práticas tradicionais podem ser adaptadas para melhor servir a um ambiente de trabalho cada vez mais flexível e desagregado. Este estudo visa preencher lacunas teóricas e práticas, fornecendo um quadro interpretativo para a compreensão da interseção entre teoria clássica de administração e novas configurações de trabalho, e sua subsequente influência sobre a estratégia empresarial e política pública.
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