TEORIA INSTITUCIONALISTA NA GESTÃO DAS AQUISIÇÕES

ANÁLISE DAS PRÁTICAS NOS ÓRGÃOS FEDERAIS E MILITARES DO BRASIL

Resumo

A teoria institucionalista, ao ser aplicada à gestão das aquisições federais e militares, destaca como normas, rotinas e estruturas organizacionais moldam o comportamento dos atores públicos. Ela evidencia que práticas como planejamento, conformidade e inovação nas compras são influenciadas por pressões legais, culturais e políticas. O objetivo deste trabalho foi analisar através da literatura a teoria institucionalista na gestão das aquisições nos órgãos federais e militares do Brasil. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Foi criada uma estratégia de busca, com objetivo de recuperar documentos nas seguintes bases de dados, SciELO, Periódicos CAPES e Google Acadêmico. Como resultado, foram recuperados 42 documentos, e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram apenas 16 estudos elegíveis. O autor mais citado foi Rauen, A (n=10). O ano de 2022 foi o que obteve a maior quantidade de documentos recuperados (n=4). A maioria dos estudos selecionados foram dissertações (n=9), seguido de monografias (n=3). A Teoria Institucionalista postula que as organizações tendem a priorizar a obtenção de legitimidade social em detrimento da eficiência técnica, adotando estruturas formais que refletem normas e expectativas institucionalmente estabelecidas. Adotando assim uma postura moldada por normas, crenças e pressões institucionais. Esta revisão inaugura a abordagem das aquisições federais e militares sob a ótica da teoria institucionalista, com ênfase em métricas e na análise de conteúdo dos estudos selecionados. As evidências indicam que o planejamento estratégico, a qualificação técnica dos agentes, a governança e a integração interinstitucional constituem fatores determinantes para a superação de algumas barreiras.