RESUMO EXPANDIDO - IMPACTOS DO RACISMO AMBIENTAL NA SAÚDE MENTAL: ANÁLISE DOS 43 ANOS DE PESQUISAS INDEXADAS NA SCOPUS

Resumo

O racismo ambiental refere-se à exposição injusta das minorias étnicas a variadas condições de risco, ao mesmo tempo que lhes nega o acesso a recursos essenciais como ar e água limpos (Hoffman, 2022; Martins, 2022; Soto, Dawson-Andoh & Witherspoon, 2016). Abordagens antirracistas na investigação em saúde ambiental, enfatizam políticas desafiadoras que sustentam as desigualdades raciais, sugerindo ser necessário maior envolvimento das lideranças comunitárias, traduzindo investigações em ação para combater as injustiças ambientais (Hoggard, et al., 2022). Chong e Srebot (2022) ressaltam que a distribuição social dos problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade, é influenciada por fatores como raça, gênero e estatuto socioeconômico, refletindo o racismo ambiental.
Assim, compreender e abordar o racismo ambiental é fundamental para promover a equidade, o bem-estar e a saúde mental entre as populações vulneráveis, promovendo a ecojustiça, programas sustentáveis e o empoderamento comunitário entre grupos vulneráveis (Wilkins & Schulz, 2023).

O conhecimento sobre o racismo ambiental e a psicologia é multifacetado e intrincado, abrangendo desde o impacto psicológico das vítimas até as implicações mais amplas da sociedade na totalidade. Essa contribuição se torna possível a partir do momento em que são entendidas as formas, direcionamentos e principais discussões das pesquisas sobre o tema.