SIMULAÇÕES PARA GOVERNANÇA HÍDRICA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DE RISCOS COM EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ESTOCÁSTICAS RETROATIVAS
Palavras-chave:
Governança territorial, Saneamento básico, Políticas públicas, Parcerias público-privadasResumo
O artigo tem como objetivo desenvolver um modelo dinâmico de riscos hidrogeológicos e financeiros associados à instalação de 15 novos poços na Amazônia brasileira no município de Breu Branco (PA). A base teórica combina Equações Diferenciais Estocásticas Retroativas (BSDEs), o método GOD de vulnerabilidade hídrica e a Lógica Dedutiva e Indutiva de Mill (LDI). A abordagem metodológica inclui estudo de caso, análise documental, coleta de dados empíricos via SIAGAS e simulações com distribuição triangular e ruído browniano, totalizando 10.000 iterações. Os resultados demonstram a viabilidade técnica e econômica do projeto, com capacidade de produção hídrica acima da demanda em 91% das simulações e custo total médio dentro do orçamento. O modelo propõe prêmios de seguro dinâmicos para mitigação de riscos e sugere a viabilidade de PPPs para financiamento. O estudo contribui teoricamente ao integrar lógica filosófica, métodos hidrológicos e modelagem estocástica em contexto amazônico. Como implicações práticas, oferece suporte à tomada de decisão pública em saneamento e planejamento territorial. Socialmente, promove o direito à água potável e ao desenvolvimento sustentável. A principal limitação refere-se à ausência de séries climáticas históricas detalhadas, sugerindo avanços futuros com variáveis meteorológicas e simulações regionais. O modelo apresenta valor científico ao propor framework replicável e orientado por dados para municípios vulneráveis.
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