RESUMO EXPANDIDO - PANORAMA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A ECONOMIA CRIATIVA NO BRASIL, MÉXICO E COLÔMBIA: ESTRATÉGIAS DE FOMENTO E DESENVOLVIMENTO COMPARADAS

Resumo

Siqueira Neto e Menezes (2017) caracteriza a Economia Criativa (EC) como uma atividade potencializadora das atividades individuais ou coletivas com o objetivo de produzir bens e serviços criativos, tangíveis ou não, intelectuais e artísticos que geram valor econômico, baseado neste conteúdo criativo. Da Silva Henrique (2023) mostra que o protagonismo do desenvolvimento regional e urbano da EC é dado a partir da concentração de atividades relacionadas à arte e à cultura, mas reforça a dependência de políticas públicas para fomentar os demais setores da Economia Criativa. Por tudo isso, Reis e Feria (2008) integram que alguns países da América Latina se deparam com uma oportunidade histórica ao identificar que esse recurso abundante em nossa sociedade – a criatividade pode contribuir de forma conjunta à atividade cultural para o desenvolvimento sustentável. Dessa forma, no contexto latino-americano, em termos quantitativos, o Brasil lidera o ranking com a presença de 14 cidades chanceladas pela Unesco com o selo de cidade criativa, enquanto o México está em segundo lugar com 9 cidades e por fim, a Colômbia finaliza em terceiro lugar com 7 cidades. Neste contexto, a pergunta norteadora é: Quais as políticas públicas de fomento à Economia Criativa no Brasil, México e Colômbia? O presente estudo tem como objetivo compreender o panorama atual das políticas públicas nacionais voltadas para a economia criativa nos países selecionados. Para isso, os objetivos específicos serão: I. Levantar o panorama da Economia Criativa nos países selecionados II. Identificar as políticas públicas em nível nacional existentes em cada um desses países relacionadas à Economia Criativa. III. Analisar as políticas públicas implementadas.