A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA AMAZÔNIA

UMA COMPARATIVA ENTRE IA E GESTORES HUMANOS EM CONTEXTOS DE BIOECONOMIA

Autores

  • João Paulo Souza de Barros Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Ramon Ovídio de Barros Júnior Faculdade Cosmopolita

Palavras-chave:

Inteligência Artificial Generativa, Bioeconomia, Amazônia, Planejamento Estratégico

Resumo

Este estudo investigou o potencial da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na formulação de estratégias sustentáveis para cadeias produtivas na Amazônia, comparando suas respostas com as de gestores humanos atuantes na região. Diante das transformações globais impulsionadas por crises ambientais, avanços tecnológicos e desigualdades socioeconômicas, analisou-se como cognições humanas e algorítmicas avaliam cenários estratégicos voltados à bioeconomia amazônica. Foram aplicados dois questionários simulando cenários distintos: um com foco em inclusão territorial e outro orientado à maximização de ganhos externos. Participaram do estudo 10 gestores humanos e 8 modelos de IAG (GPT-4, Gemini, Copilot, DeepSeek, Manus, Gensperk, Mistral e Perplexity), que avaliaram as propostas com base em uma escala atitudinal validada. Os resultados indicaram maior convergência entre humanos e IAs no cenário inclusivo, com avaliações positivas quanto à adequação e sabedoria estratégica. No cenário voltado a ganhos externos, as divergências foram mais evidentes, com os humanos demonstrando maior preocupação com impactos sociais e ambientais. As IAs, embora coerentes logicamente, revelaram menor sensibilidade cultural e contextual. Conclui-se que a IAG pode ser uma aliada valiosa no planejamento estratégico, desde que integrada ao conhecimento local e guiada por princípios éticos e inclusivos. O estudo propõe o uso complementar entre inteligência humana e artificial para decisões mais sustentáveis na Amazônia.

Biografia do Autor

Ramon Ovídio de Barros Júnior, Faculdade Cosmopolita

Ramón Ovídio de Barros Júnior, Mestre em administração PPAD Universidade da Amazônia (UNAMA); Especialista em Gestão Com Pessoas em Ambientes de Mudanças, Fundação Getúlio Vargas (FGV); graduado em Administração (UNAMA). Graduando em Ciências Contábeis pela Trevisan Escola de Negócios Coordenador do Curso de Administração da Faculdade Cosmopolita, nota máxima na avaliação do MEC; e Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA). Consultor em gestão organizacional, gestão por projetos, planejamento estratégico, plano de negócios, empreendedorismo e desenvolvimento de equipes de alto desempenho, com foco em micro empresas (MEs), empresas de pequeno porte (EPPs), e organizações não governamentais (ONGs). Experiência desenvolvida em multinacionais, na análise de cenários, viabilidade de mercados, lançamento de produtos e serviços. Diretor administrativo e financeiro em duas ONGs: Instituição Assistencial Espírita Lar de Maria e Grupo de Estudo e Apoio à Adoção de Belém Renascer.

Arquivos adicionais

Publicado

2025-10-31

Como Citar

Barros, J. P. S. de, & Barros Júnior, R. O. de. (2025). A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA AMAZÔNIA: UMA COMPARATIVA ENTRE IA E GESTORES HUMANOS EM CONTEXTOS DE BIOECONOMIA . CODS - Colóquio Organizações, Desenvolvimento E Sustentabilidade, 16. Recuperado de https://codsunama.org/ojs/index.php/br/article/view/334

Edição

Seção

2025 - Eixo 5: Organizações, Gestão Criativa e Eco Sociobiodiversidade

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