A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA AMAZÔNIA
UMA COMPARATIVA ENTRE IA E GESTORES HUMANOS EM CONTEXTOS DE BIOECONOMIA
Palavras-chave:
Inteligência Artificial Generativa, Bioeconomia, Amazônia, Planejamento EstratégicoResumo
Este estudo investigou o potencial da Inteligência Artificial Generativa (IAG) na formulação de estratégias sustentáveis para cadeias produtivas na Amazônia, comparando suas respostas com as de gestores humanos atuantes na região. Diante das transformações globais impulsionadas por crises ambientais, avanços tecnológicos e desigualdades socioeconômicas, analisou-se como cognições humanas e algorítmicas avaliam cenários estratégicos voltados à bioeconomia amazônica. Foram aplicados dois questionários simulando cenários distintos: um com foco em inclusão territorial e outro orientado à maximização de ganhos externos. Participaram do estudo 10 gestores humanos e 8 modelos de IAG (GPT-4, Gemini, Copilot, DeepSeek, Manus, Gensperk, Mistral e Perplexity), que avaliaram as propostas com base em uma escala atitudinal validada. Os resultados indicaram maior convergência entre humanos e IAs no cenário inclusivo, com avaliações positivas quanto à adequação e sabedoria estratégica. No cenário voltado a ganhos externos, as divergências foram mais evidentes, com os humanos demonstrando maior preocupação com impactos sociais e ambientais. As IAs, embora coerentes logicamente, revelaram menor sensibilidade cultural e contextual. Conclui-se que a IAG pode ser uma aliada valiosa no planejamento estratégico, desde que integrada ao conhecimento local e guiada por princípios éticos e inclusivos. O estudo propõe o uso complementar entre inteligência humana e artificial para decisões mais sustentáveis na Amazônia.
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