ENTRE A INÉRCIA INSTITUCIONAL E OS VIESES COMPORTAMENTAIS
DESAFIOS NA GESTÃO FINANCEIRA DA SAÚDE PÚBLICA EM BELÉM
Palavras-chave:
Descentralização, eficiência orçamentária, políticas públicas, AmazoniaResumo
Este estudo analisa os desafios na gestão financeira da saúde pública em Belém, explorando como a inércia institucional e os vieses comportamentais impactam a alocação de recursos no CEREST e na Vigilância em Saúde. Combinando a Economia dos Custos de Transação (Williamson) e a Teoria Comportamental da Decisão (Kahneman), a pesquisa examina dados públicos (InvestSUS, SISMAC) e revisa a literatura recente (2015-2024) para identificar padrões de ineficiência. Os resultados revelam rigidez orçamentária, atrasos nos repasses (49,56% transferidos a outros entes) e concentração de gastos no final do ano (25% em dezembro), reforçando ciclos de má alocação. As implicações práticas incluem a necessidade de simplificação de processos, orçamentos flexíveis e intervenções comportamentais ("nudges") para mitigar vieses. Socialmente, a pesquisa destaca como melhorias na gestão financeira podem ampliar a equidade e a sustentabilidade do SUS na Amazônia. Original ao integrar perspectivas institucionais e comportamentais, o estudo contribui para debates sobre finanças públicas em contextos de escassez, ainda que limitado pela ausência de dados qualitativos diretos com gestores.
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